segunda-feira, 4 de março de 2013

AQUI O SOLO É SAGRADO!


Queria hoje expressar a minha vontade dos meus dias serem apenas os DOMINGOS. Eu sei que não podemos. Os outros são igualmente necessários para a construção da nossa fé. São ciumentos e provam a cada hora/minuto/segundo a necessidade de nos vestirmos de Cristo. Porém o gosto que o Domingo deixa ao seu final tem um sabor, que em breve irei dizer!
Não sei como ainda consigo me surpreender... Arrepiar-me a cada começo e recomeço da Crisma. Meus ouvidos tentam capturar as futuras vozes chamando/clamando (Vem Espírito Santo!), e tudo isso, vira algo em vão! Porque são mais do que vozes, são filhos sedentos! As raízes dessas inquietudes estão no coração da Igreja, trancado a sete chaves. Alguns ainda nem sabem a metanóia futura do ser (saberia eu da minha?).



As boas vindas inicial tornam-se uma procura sedenta de tesouros no outro, no semelhante, como mesmo foi dito por várias pessoas ao responder a pergunta em relação à expectativa desta caminhada na crisma: – “Busco novas amizades!” – “Busco conhecer novas pessoas!”. E sabe o que é mais bonito? Tudo isso tem um eixo e ele tem um nome: JESUS CRISTO! Seremos sim amigos e descobriremos no outro riquezas jamais imaginadas em qualquer sistema econômico.
AQUI O SOLO É SAGRADO!  Como mesmo estava escrito na segunda leitura deste dia tão importante para nós (talvez ainda não percebemos o valor do início do início): – [...]todos foram batizados em Moisés, sob a nuvem e pelo mar; e todos comeram do mesmo alimento espiritual, e todos beberam da mesma bebida espiritual; de fato, bebiam de um rochedo espiritual que os acompanhava, e esse rochedo era Cristo” (Cor 10, 2-4).
Será exatamente com esse rochedo que caminharemos JUNTOS. Todos nós temos perguntas. Eu poderia pronunciar uma: –   O que procurais? –  Atreveria até mesmo prever a sua resposta, mas sei que os nossos olhos não alcançam muito mais que as aparências. Contudo, acredito fielmente na nossa sede por felicidade.E hoje posso dizer que vi essa felicidade! Ela estava no túnel, no olhar (ou nos entreolhares?!),  nos sorrisos, nos abraços (clamávamos por abraços!), nas dancinhas meio sem querer, nas melodias das músicas, na oração, e em tudo que eu enxergava, respirava, tocava...
O céu espera os frutos. Olha como nosso Evangelho de ontem profetiza sobre esta crisma: – “Ele, porém, respondeu: ´Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás´” (Lc 13, 8-9). E sou eu agora que profetizo: vocês serão os frutos mais gostosos(a) deste mundo crismandos! Gosto de ROCHEDO! Gosto de Jesus Cristo! Falando em gosto, sabe qual é o sabor do Domingo? É de saudade e de expectativa por outro Domingo.


Guilherme Rabêlo (Guizão) - Catequista


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